Estudos recentes revelam que o envelhecimento humano pode não ser um processo contínuo, mas sim ocorrer em fases distintas ao longo da vida adulta. Pesquisas analisando marcadores moleculares no sangue, como proteínas e DNA, indicam períodos de envelhecimento acelerado em determinadas faixas etárias, como por volta dos 44, 60, 70 e 80 anos.
Esses picos estão associados a mudanças biológicas específicas, como alterações no metabolismo, função muscular e sistema imunológico, o que pode explicar o aumento da suscetibilidade a doenças em certas idades.
Por outro lado, um estudo de 2013 revelou que o envelhecimento acelera da infância à puberdade, estabilizando-se após os 20 anos. Pesquisas iniciais também sugerem que órgãos específicos, como coração e cérebro, podem envelhecer em ritmos diferentes.
Ou seja, ainda há debate sobre se o envelhecimento ocorre em episódios de aceleração pontuais ou em etapas de progressão contínua, e como essas mudanças se relacionam com o envelhecimento e doenças. Especialistas defendem a necessidade de mais estudos para acompanhar as mesmas pessoas ao longo do tempo e entender melhor a influência de fatores como estilo de vida no envelhecimento.